terça-feira, 3 de março de 2009

Do Telefonema.

Perdoa-me se os olhares trocados foram tardios meu pequeno,
é que nessa estrada em que me encontro, distância é quase que fatal.
E na verdade nada importa desse pensamento meu...
Eu que inspirei poesias na madrugada
Revolta agora entre pensamentos, entre palavras, e entre desejos
Desejos que só serão desejos, meu pequeno.
é que minha estrada tomou um rumo certo
E tardio foi nossos olhares trocados
E é grande e bonito o que vai em meu peito
E uma parte ficou com vc
Mais há estradas que não conhecem retornos
E há desejos que doem o peito.
E há palavras que não são ditas.
[.........]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Dos Tic e Tacs

É aqui que me encontro agora. Entre escombros de um desejo ainda latente em minha alma. Quem sabe eu os deixe cair subindo a escada e esqueça-os por cada degrau que eu passar, quem sabe...
Quem sabe eu descubra em meio a devaneios que tudo na verdade é nada. por que sim, há lógica nessa loucura toda, sempre há. por vezes vejo como mera espectadora vendo telas já pintadas, e esperando o próximo Monet. Tic-tac, tic-tac, o tempo passa e escorre lento por entre os dedos, entre as unhas escarlates que agora preservo como se preserva um diamante. Tempo... tento entender por que e para que inventaram esta coisa. Para nada além de nos fazer perceber que sempre estamos atrasados. De nada importa o tempo para mim. O dia começa sempre quando acordo e termina sempre quando durmo, de nada me vale se inverto a ordem das coisas. Afinal para ter ordem é por que alguem determinou que assim fosse. Faço de mim mesma esta pessoa que determina. Sou eu que determino meu tempo, meu dia, minha noite. Tic-tac, Tic-tac, quebrarei os relógios da casa. Só assim viverei sem a eterna culpa de estar atrasada.